sábado, 14 de novembro de 2009

O PRIMEIRO BANHO NO LEITO: IMPACTO E SENTIMENTOS DOS ALUNOS DE ENFERMAGEM

Estas duas últimas semanas foram muito proveitosas para a disciplina de Semiologia e Semiotécnica II. Discutimos a postura ética dos profissionais de enfermagem no momento de realizarem um banho no leito. Discutimos também a importância do enfermeiro se fazer presente neste procedimento tão essencial. Quantos diagnósticos de enfermagem não podem ser realizados durante esse cuidado. Foram momentos bastante enriquecedores. Encontramos um artigo, bastante interessante, escrito por profissionais da Universidade Estadual de Londrina, onde os autores buscaram avaliar os sentimentos e os impactos que o banho no leito pode gerar aos acadêmicos de enfermagem

Leia o artigo na íntegra: O PRIMEIRO BANHO NO LEITO: IMPACTO E SENTIMENTOS DOS ALUNOS DE ENFERMAGEM

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Dia 2 de novembro: uma reflexão!!!!


O NASCER PARA O ALÉM...
Há quem morra todos os dias.
Morre no orgulho, na ignorância, na fraqueza.
Morre um dia, mas nasce outro.
Morre a semente, mas nasce a flor.
Morre o homem para o mundo, mas nasce para Deus.

Assim, em toda morte, deve haver uma nova vida.
Esta é a esperança do ser humano que crê em Deus.
Triste é ver gente morrendo por antecipação...
De desgosto, de tristeza, de solidão.
Pessoas fumando, bebendo, acabando com a vida.
Essa gente empurrando a vida.
Gritando, perdendo-se.
Gente que vai morrendo um pouco, a cada dia que passa.

E a lembrança de nossos mortos, despertando, em nós, o desejo de abraçá-los outra vez.
Essa vontade de rasgar o infinito para descobri-los. De retroceder no tempo e segurar a vida. Ausência: - porque não há formas para se tocar.
Presença: - porque se pode sentir.
Essa lágrima cristalizada, distante e intocável.
Essa saudade machucando o coração.
Esse infinito rolando sobre a nossa pequenez. Esse céu azul e misterioso.
Ah! Aqueles que já partiram!
Aqueles que viveram entre nós.
Que encheram de sorrisos e de paz a nossa vida.
Foram para o além deixando este vazio inconsolável.
Que a gente, às vezes, disfarça para esquecer.
Deles guardamos até os mais simples gestos. Sentimos, quando mergulhados em oração, o
ruído de seus passos e o som de suas vozes.
A lembrança dos dias alegres.
Daquela mão nos amparando.
Daquela lágrima que vimos correr.
Da vontade de ficar quando era hora de partir. Essa vontade de rever novamente aquele rosto.
Esse arrependimento de não ter dado maiores alegrias.
Essa prece que diz tudo.
Esse soluço que morre na garganta...

E...
Há tanta gente morrendo a cada dia, sem partir. Esta saudade do tamanho do infinito caindo sobre nós.
Esta lembrança dos que já foram para a eternidade.
Meu Deus!
Que ausência tão cheia de presença!
Que morte tão cheia de esperança e de vida!

Texto: Padre Juca
Adaptação: Sandra Zilio